1.11.06

O momento

Não quero me arrepender. Não quero, um dia, imaginar que um outro caminho teria sido o melhor. Por isso, reluto tanto em tomar decisões - ao menos as grandes, as que podem mudar o curso de uma vida. Nem sei, inda hoje, o que quero fazer da vida...


Chega uma hora em que é preciso pensar num futuro além do amanhã e traçar metas bem pensadas. Quando estou prestes a tomar uma decisão, eis que surge uma oportunidade para fazer alguma outra coisa totalmente diferente. O meu problema não é não ter opções, pelo contrário, é ter muitas portas diante de mim...


Preciso decidir até segunda-feira se tranco a monografia, se o fizer, fico mais um período na graduação. E o mundo parece tão giga, para ficar presa mais meio ano! Daí, alguém pode até perguntar: o que são seis meses quando se tem uma vida pela frente?

É que tenho urgência! Tenho vinte e seis anos e não sinto que vivi, frequentemente penso que o tempo escorre por entre os meus dedos e eu assisto impassiva. Não quero me estabelecer sem antes viver todas as diferentes experiências que desejo para mim, não quero perceber, no futuro, que não me dei uma chance ou que não tentei o suficiente.

Permanecer na graduação pode ser um alento (até um tempo atrás eu tinha me decidido por ficar mais um pouco), mas é que me acostumei com a idéia de fechar essa estapa da minha vida, acho que é a primeira vez que termino alguma coisa.

Tenho urgência em viver algo que não sei o que é.


4 comentários:

Anônimo disse...

Amiga Edi!

Pequenas decisões também podem mudar o rumo da sua vida! Por isso sempre digo que deves sair mais!!!
As suas grandes decisões te preocupam tanto, que eu realmente fico com medo de você esquecer das pequenas coisas essenciais da vida.
Relaxe um pouco, amiguinha! Acabe sua monografia logo!Você ficará livre dela e aparecerão outras responsabilidades na sua nova fase. E divirta-se um pouquinho tb!
Não esqueça das suas amigas de infância, sua desnaturada! rs
CARPE DIEM!

Anônimo disse...

Dá-me a mão e vamos por aí...

Lu disse...

Ly,

Comecei a viver com 28 anos. E foi uma pequena decisão... Bem pequena. E recuperei o tempo perdido. Tanto que minha vida acelerou, e 90 por hora é o comum agora. Pensa nisso e sai de casa. Só um pouco.

Saudades de ter todo o tempo do mundo para ler teu blog - hehehe. Vou voltar. A feira acaba domingo.

Beijos!

Eddie disse...

Taty, vc tem toda a razão...não há uma semana que não penso nas pequenas coisas que perco por, sei lá, talvez preguiça de viver...

Lu, dá um alívio saber que outras pessoas viveram situação parecida. Obrigada pela força, amiga blogueira...