Ontem arrebentei a boca do balão, comendo um pratarral (?) de camarão com catupiry. Fui naquele restaurante onde eles servem uma salada esperta e algumas opções de legumes e companhia, justamente na intenção de me fartar em salada. Mas por fim, acabei com um imenso prato de salada verde e uns 300 gramas de muito camarão mergulhado no mais delicioso creme de catupiry. Pessoas, o sabor é envolvente, assim como quase tudo que leva queijo, mas no final das contas já não estava mais aguentando tanto camarão. Porque, em excesso, enjoa.
Daí fiquei com uma puta dor na consciência. Sim, eu adoro diversos pratos do tipo, mas é preciso ter o mínimo de auto-controle para fazer escolhas, para não se deixar guiar unicamentte pela suposta sensação de prazer. Porque eu poderia ter posto uma quantidade bem inferior no prato e ainda assim me satisfazer. Não se trata de abrir mão do que se gosta. Trata-se de pensar antes de agir feito uma glutona inveterada e sem controle, coisa que não sou. Posso passar dias sem ingerir salgadinhos, doces, chocolate ou refrigerantes, o que não quer dizer tanta coisa, já que a minha alimentação, ainda assim, é deficiente.
Nunca fui do tipo que morre de arrependimentos quando age impulsivamente sobre a comida, sempre me permiti ceder sem medo. Mas ultimamente tenho pensado no valor do esforço de perder peso, porque não se trata simplesmente de cortar quantidades, mas de substituir alimentos. Só que isso demanda tempo, esforço e dinheiro. É preciso um certo planejamento para seguir um estilo de vida mais saudável, de modo que se torna um investimento em si mesmo. Não vale a pena voltar à antiga vida de excessos, com o risco de todo o esforço ter sido em vão. Eu saí do restaurante (empanzinada e insatisfeita) pensando em como, em diversas ocasiões, não pensamos coerentemente antes de agir.
Valha-me Deus! Amanhã vou no hortifruti, ver se arranjo uns legumes e verduras e frutas para substituir as minhas refeições fleumáticas (?) por alimentos cheios de fibras e vitaminas. Talvez prepare um cardápio para a semana também, o que é ideal para quem passa a maior parte do tempo na rua. Esse é um hábito que se contrói, acho. Assim como tudo na vida.
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