Eu tenho uma irmã que nem conheço. Apareceu quase que de repente. Para nós que não a conhecemos trata-se de uma situação absolutamente nova e feliz. Para a moça, que por trinta anos não teve pai, o que será?
Caros leitores, não podem imaginar a minha surpresa diante de tudo isso. Nós que éramos quatro, tornamo-nos uma confusão de pessoas e famílias diferentes. No final de minha adolescência, meu pai se casa com outra mulher e forma uma nova família, da qual eu não faço parte. Meu irmão se manda e forma uma família só dele. A irmã mais velha sempre esteve mais distante mesmo. Minha mãe e eu, agora. E, um dia, minha mãe se verá ainda mais sozinha, quando eu também formar minha.
Agora, mais essa boa nova. Uma irmã que nem sei quem é...o que não é problema algum, já que terei muito prazer em conhecê-la. Mas não deixa de ser ligeiramente triste. Quem é essa pessoa? Será tão legal quanto o melhor de meus amigos?
Essa moça verá nossas fotos e lembranças de nossa infância, recordações que nunca viveu...
De qualquer forma, seja bem-vinda Andréa!
3 comentários:
meu vô manteve por alguns anos uma família paralela. minha avó aceitou os dois filhos dele como filhos tb. viajavam juntos, ela levava pras festas da família dela... minha avó tem um coração que não tem tamanho.
mas os filhos foram crescendo e na adolescência minha mãe brigou com um dos meus tios por parte de pai. bateu na mãe dele e tudo. eles ficaram muitos muitos anos sem se falar. no ano passado ele achou minha mãe no orkut e eles resolveram se encontrar.
eu ganhei 4 primos e um tio e uma tia e agora a gente se vê sempre!
o engraçado é que por mais estranho que seja, a gente sente logo que é da mesma família. é a mesma voz de alguém, o mesmo andar que a gente já conhece...
Talvez seja, Renata, mesmo bom ganhar mais um parente. É mais uma possibilidade de amizade e afeto...
Aliás, pelos teus posts sua família deve ser o maior barato, divertida pra danar:-)Bjs...
Oi?!!! rs rs rs
Beijos amiga!
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