Devia estar fora do Rio. Mas não estou. Ao invés, cuido da pequena tchutchuca, gatinha linda do meu coração. Sim, pessoas, está adoentadinha a pobre. E eu estou com um puto tédio. E com a gata do lado. Hoje é véspera da véspera, o pessoal está se divertindo e eu estou a assistir televisão sem som. A tv deu pane, não sai nem um mísero filetezinho de som. Minha mãe diz: se tem legendas, pra que som?
Minha gata, vulgo pequena Vicky, tem uma doença que a acompanhará pelo resto de sua vida: bronquite asmática. Outro dia, uma senhorinha na veterinária achou graça dessa história de gato com bronquite ("e ela tem que usar a bombinha todos os dias? Que graça"). Graça nada, minha senhora, o tratamento médico de pequenina já me custou cerca de R$ 800,00 só este ano! Fora o medicamento mensal que custa R$ 60,00 com desconto.
Eu reclamo? Que nada! Tá bom, um bocadinho...mas todo o esforço compensa para tê-la saudável ao meu lado. Ela é linda. Gorda. Já foi mais gorda, emagreceu e ficou flácida. Igual a mamãezinha dela, porque quem sai aos seus não regenera (ou seria degenera?)...
Penso o seguinte: eu a quis, eu a comprei. Era bebê ainda. Hoje, depois de onze anos, continua me dando alegrias mil. Se eu posso dispor do valor para tratar do bicho, que assim seja. Se eu tiver que passar a virada do ano novo só com a gatinha adoentada, então assim será.
Graças a Deusa, ela não está mais em crise...então, arrumei um esquema para não deixá-la muito tempo sozinha. Uma boa alma me acudiu e ficará com ela amanhã e depois...eu, ao invés de quatro dias de feriadão, fico com um.
Vale a pena. Sempre.
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