9.2.07

Tita

Caramba! Há dias sem postar nadinha...não é preguiça só, não. Acontece que foram duas semanas de dedicação à minha mono, a qual terminei lindamente há dois dias e já inté tou com a nota. A máxima, por supuesto. Porque, como diz a minha mãe, eu quero ser melhor em tudo. Mentira deslavada. Pessoas, a minha mãe é assim: inventa coisas a meu respeito quando lhe dá na telha. De repente ela nunca pensou num certo adjetivo, mas se eu agi de uma determinda maneira, nem que por uma única mísera e infeliz vez...me atribui sem pestanejar.

Minha relação com minha mãe está "assim assim". Uma hora está tudo bem. Mas frequentemente a coisa desanda e a harmonia vai por água abaixo. Decidi, por bem, ficar calada, não me alterar, não responder à certos caprichos. Melhor assim, é necessário preservar o que há de mais precioso entre nós...



Já me senti como a mocinha acima, a Tita. Por ser a última filha (no meu caso, sou a única)tem que permanecer até o fim da vida de sua mãe, ao seu lado. Sabem como é? Como se eu tivesse que 'pagar' um determinado preço por me ter sido dada a luz. Acontece que o normal é: nascer, se desenvolver e morrer. E se desenvolver, ao meu ver, significa a preparação para viver pelas tuas próprias expectativas, andar com a tuas próprias pernas. Chega um momento na vida de uma pessoa que se faz necessário partir, sair do ninho, tornar-se independente. É preciso trabalhar e contribuir para teu próprio sustento. A minha hora chegou.


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Agora que não tenho que me debruçar sobre os livros de história, vou acabar o A Convidada, de Simone de Beauvoir e pegar no Alta Fidelidade, do Hornby, que já deve estar todo mofado... e ver filmes, muitos, pelamordedeus...

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