Minha relação com minha mãe está "assim assim". Uma hora está tudo bem. Mas frequentemente a coisa desanda e a harmonia vai por água abaixo. Decidi, por bem, ficar calada, não me alterar, não responder à certos caprichos. Melhor assim, é necessário preservar o que há de mais precioso entre nós...
Já me senti como a mocinha acima, a Tita. Por ser a última filha (no meu caso, sou a única)tem que permanecer até o fim da vida de sua mãe, ao seu lado. Sabem como é? Como se eu tivesse que 'pagar' um determinado preço por me ter sido dada a luz. Acontece que o normal é: nascer, se desenvolver e morrer. E se desenvolver, ao meu ver, significa a preparação para viver pelas tuas próprias expectativas, andar com a tuas próprias pernas. Chega um momento na vida de uma pessoa que se faz necessário partir, sair do ninho, tornar-se independente. É preciso trabalhar e contribuir para teu próprio sustento. A minha hora chegou.
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Agora que não tenho que me debruçar sobre os livros de história, vou acabar o A Convidada, de Simone de Beauvoir e pegar no Alta Fidelidade, do Hornby, que já deve estar todo mofado... e ver filmes, muitos, pelamordedeus...
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