Tirado do Blog do Fernando Moreira:
Italiana, 50 anos, trinta quilos de peso e dois metros de cabelo. Este foi o resultado dos 26 anos que uma mulher identificada como Carmela passou trancada em seu apartamento em Macerata, uma pequena cidade a nordeste de Roma. Tudo começou quando Carmela pegou uma forte gripe e, com medo dos micróbios, resolveu se proteger se trancando no seu apartamento. A italiana selou as janelas com fita adesiva e se fechou no seu mundo putrefato. O cheiro pestilento era tamanho que os agentes sanitários tiveram que usar máscaras especiais para encarar o desafio de devolver Carmela ao mundo exterior.
A denúncia do autoconfinamento foi feita por Adamo, irmão de Carmela. Para mantê-la viva, ele deixava compotas de conserva à porta do apartamento da irmã. Aos gritos, pelas paredes, ela se comunicava com os vizinhos.
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Agora que defini de vez a monografia, falta é pôr a mão na massa e parar de dar voltas, tentar me focar no que realmente importa no momento. Já que me formo no final do ano, é preciso pensar no que fazer em seguida. Aí é que a porca torce o rabo, já que são tantas as possibilidades e nenhuma muito à mão, quer dizer, seja lá a escolha que for, terei que batalhar um bocado para torná-la possível. Essa guerra é, principalmente, dentro de mim mesma.
Italiana, 50 anos, trinta quilos de peso e dois metros de cabelo. Este foi o resultado dos 26 anos que uma mulher identificada como Carmela passou trancada em seu apartamento em Macerata, uma pequena cidade a nordeste de Roma. Tudo começou quando Carmela pegou uma forte gripe e, com medo dos micróbios, resolveu se proteger se trancando no seu apartamento. A italiana selou as janelas com fita adesiva e se fechou no seu mundo putrefato. O cheiro pestilento era tamanho que os agentes sanitários tiveram que usar máscaras especiais para encarar o desafio de devolver Carmela ao mundo exterior.
A denúncia do autoconfinamento foi feita por Adamo, irmão de Carmela. Para mantê-la viva, ele deixava compotas de conserva à porta do apartamento da irmã. Aos gritos, pelas paredes, ela se comunicava com os vizinhos.
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Agora que defini de vez a monografia, falta é pôr a mão na massa e parar de dar voltas, tentar me focar no que realmente importa no momento. Já que me formo no final do ano, é preciso pensar no que fazer em seguida. Aí é que a porca torce o rabo, já que são tantas as possibilidades e nenhuma muito à mão, quer dizer, seja lá a escolha que for, terei que batalhar um bocado para torná-la possível. Essa guerra é, principalmente, dentro de mim mesma.
Adultecer pode ser um tanto doloroso, considerando que já o venho fazendo desde o fim da adolescência e ainda consigo me surpreender com o longo caminho pela frente.
O que não é necessáriamente ruim...tudo depende da maneira como encaramos a nossa existência nesse mundo. De uma coisa sei: é preciso se divertir com a vida...certamente a senhora citada acima não conjugou da mesma opinião. Como pôde, tão absolutamente, não vislumbrar um futuro? Passou metade da vida vegetando, toda uma juventude sem qualquer perspectiva...chega dói pensar numa pessoa enterrada viva.
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